Mãe Regina de Bamboxê

Candomblé: identidade e memória da família Bamboxê
A presente comunicação visa analisar a identidade do axé Bomboxê examinando a importância, o papel do Babalaô Bomboxê Obitico na formação do Candomblé na Bahia, suas viagens transatlânticas, a fim de buscar o “segredo” das práticas religiosas na África e trazer para o Brasil, foi um processo ocorrido entre muitos escravos libertos no final do séc. XIX. Após a inserção do Babalaô Bamboxê Obitikó nas redes sociais do candomblé por Marcelina da Silva, no candomblé da casa branca no Engenho Velho da federação, sua família segue com o culto aos orixás, e vamos perceber mais a frente, a constituição do axé Bamboxê e sua tradição sendo trazida para o Rio de Janeiro pelo seu neto carnal Felisberto Bomboxê, e mantido por sua bisneta carnal, Regina Bamboxê. Compreender o processo de formação e consolidação da família Bamboxê e a herança africana nas religiões negras no Brasil e manutenção da memória no processo de formação do candomblé ketu na Bahia e a importância de diversos personagens na história do candomblé, é um dos objetos deste estudo. Discutiremos também sobre a importância dessas práticas religiosas, seus ritos e como essas tradições são mantidas e algumas vezes reinventadas, dando ênfase a sua contribuição para o candomblé em Salvador e no Rio de Janeiro. Pretendemos ainda, demonstrar a trajetória da família Bamboxê a fim de mostrar como a mesma imprime sua identidade no candomblé desde o final do séc. XIX e os mantém até os dias atuais. Esta família representa a tradição e estabelece as fronteiras desse grupo ou “nação” com outras comunidades de Candomblé, ao mesmo tempo em que têm fundamental importância na História cultural afro brasileira. Tendo por baseos depoimentos de membros da família Bamboxê e filhos de santo deste axé pretendemos investigar como a tradição da família Bamboxê mantém-se ao longo deste período e como se mantém no Rio de Janeiro permanecendo até os dias atuais.
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